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JUDÔ E A SOCIEDADE
Não
há duvidas que a maioria da sociedade, não reconhece a utilidade física e
psíquica do judô.
Muitos
apenas admiram aqueles que praticam, mas nunca procuram entender o porquê da
utilidade pratica na vida cotidiana, pois todos aqueles que começaram a pensar
seriamente em suas condições psíquicas e físicas, notaram, que, para um
perfeito equilíbrio do homem moderno, há necessidade de uma educação física
constante e eficaz.
Um
garoto que pratique um esporte metodicamente, com o fim de alcançar um objetivo
posterior, terá a sua mente voltada para algo que depende de seu próprio
esforço e que a conquista de algo útil a si e a sociedade no meio esportivo, é
algo que não pertence à maioria e que fazer algo de bom para seu corpo físico,
não é apenas satisfazer os apetites instintivos, e sim treiná-los para viver
com saúde despreocupado com os problemas de adiposidade, raquitismo e emoções
negativas, tão comuns na sociedade atual.
Aquele,
que estiver, no caminho do judô, cedo entenderá que toda maquina requer um
cuidado especial de seu manipulador, para um perfeito funcionamento, e que
nosso corpo físico também é uma maquina que necessita de todo cuidado, desde a
alimentação natural e sadia ao treino físico, para que ele possa dar um
rendimento acima do comum.
Tudo
tem uma finalidade em sua própria existência, mas poucos compreendem aquilo que
tomam conhecimento através da vida. Com o saber real do treino adquirimos força
e agilidade para enfrentar com mérito as dificuldades da vida e aumentar o
saber, usando a teoria do bom na prática de um esporte, que, além disso, é uma
defesa não só contra agressões físicas, mas também psíquicas.
A PSICOLOGIA E O JUDÔ
O
funcionamento do corpo psíquico do homem, não é tão simples como parece ser, e
sua utilidade no caminho do judô, não é reconhecida por muitos professores,
pois eles próprios o desconhecem.
O
homem é dividido interiormente em 7 (sete) partes psíquicas, mas no caso só nos
interessam 5 (cinco).
Estas
partes são chamadas de centros:
1-
Centro intelectual é à parte que cuida do pensamento e tudo com ele é
relacionado.
2- Centro emocional, como já explica o nome, é
á parte onde se manifestam as nossas emoções: alegrias, tristezas, rancores,
paixões, etc.
3-
Centro instintivo é onde se manifesta tudo aquilo que é inato do homem, como a
visão, o olfato, o paladar, o tato e a audição.
4-
Centro sexual.
5- Centro
motor, no momento, é o que mais interessa, pois praticando o judô, agimos
diretamente neste centro, através dos treinos dos golpes em UCHIKOMI, (entrada
simulada).
O
centro motor de uma pessoa é à parte que cuida dos movimentos aprendidos, desde
a infância, quando aprendemos a andar, pegar as coisas e nos movermos de um
modo geral.
Estes
movimentos são muito mais rápidos, quando não são regidos pela parte
intelectual da pessoa.
Os
movimentos intelectuais são aqueles que raciocinamos, como fazê-los, citamos
como exemplos, os movimentos que temos de aprender, ao dirigirmos um carro, uma
bicicleta, etc. depois de certo tempo, quando os
movimentos
já se tornam automáticos e não precisamos mais raciocinar para fazê-los, eles
passam a ser comandados pelo centro motor, deixando de ser regido pelo centro
intelectual.
Durante
o treinamento simulado do judô, dentro da parte psíquica, vai-se desenvolvendo
a parte motora, até chegar o ponto em que o intelecto não é mais necessário.
Quando isto acontece, o lutador estará desenvolvido tecnicamente, pois enquanto
racionar para lutar, não estará fazendo uso da parte motora, que é muito mais
veloz.
O
corpo físico do lutador, durante os treinos adquire músculos nas partes necessárias
para o emprego da força, durante a execução do movimento motor, que treinado se
torna um técnico.
Estas
duas partes formam o homem, devem ter a mesma utilidade, ou seja, ambos devem
ser treinados, os músculos e o centro motor. Por estes motivos, que os treinos
constantes, levam o lutador a adquirir força e técnica, pois a execução de
golpes dados a uma maneira certa e constante equilibra a parte motora com a
física.
OBJETIVOS
OBJETIVO
GERAL
- Apresentar
o esporte olímpico judô como uma das formas de prática da educação física
com a finalidade de alcançar à serenidade, disciplina, a tranquilidade
mental e a autoconfiança além de servir como veículo para o
desenvolvimento pessoal. Fazer com que as crianças e adolescentes usem as
técnicas de defesa pessoal preventiva para ser utilizadas no seu meio
social.
OBJETIVO ESPECÍFICO
- Desenvolver
sua autoconfiança e discipliná-los no meio social.
- Ensinar
técnicas de defesa pessoal preventiva.
- Ensinar
técnicas e modos de saudação na linguagem japonesa.
HISTÓRIA DO JUDÔ
Ela é de conhecimento geral. Apenas
a origem e crescimento do Jiu-Jítsu continuam cobertos por um véu
intransponível. Sabe-se apenas que o Judô derivou do Jiu-Jítsu. Mas qual foi a
origem do Jiu-Jítsu.
DUAS LENDAS
No
inicio havia duas lendas, transmitidas de boca em boca durante milênios. Conta
uma dessas lendas que, certa vez, um menino chinês, de nome Li-Tei-Feng,
observou assustado como, durante uma grande tempestade, as maiores árvores eram
arrancadas e os galhos mais grosso dobrados. Salvou-se apenas uma pequena
arvorezinha. Ela simplesmente inclinou sua copa até o chão. Mas quando a
tempestade parou de arrasar tudo na sua frente, a arvorezinha levantou a copa e
estava lá, tal como, dantes.
O local desta lenda, em algum lugar
no centro da China, ainda hoje é considerado o local de nascimento do principio
Judô “Ceder para Vencer”. Outra lenda, de tradição japonesa, fala de um
salgueiro e de uma cerejeira no inverno. Os galhos da cerejeira quebravam tal fósforo
sob o peso da neve, enquanto que o salgueiro, flexível, cedia, fazia a neve
escorregar e não lhe dava chance de pressioná-lo. Outra vez o mesmo principio
“Ceder para Vencer”. Pode ser que essas duas ocorrências apadrinharam, em algum
lugar, alguma época e de alguma forma, realmente o aparecimento e
desenvolvimento do Jiu-Jítsu. Mas não existem provas de que realmente foi assim
a referência mais verossímil sobre a possível origem do Jiu-Jítsu menciona que
há mais ou menos 2.500 anos chegou ao Japão vindo da China, uma arte marcial
que se baseava em arremessos e chaves que deram origem a uma luta denominada
Nomi. Depois de inúmeras adaptações à proporção física do povo japonês essa
arte evoluiu para métodos próprios e passou a ser conhecida por Jiu-Jítsu.
O Jiu-Jítsu é uma das modalidades de
artes marciais mais completas do Brasil
graças ao esforços da família Gracie que o aprendeu graças a um dos patriarcas
da família, Carlos Gracie.
QUEM FOI JIGORO KANO
Jigoro Kano, que era pequeno e fraco
por natureza, começou a praticar o jiu-jítsu aos 18 anos pelo propósito de não
ser dominado por sua fraqueza física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas
de percussão), e katame-waza (técnicas de domínio) do estilo jiu-jítsu
Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza (técnicas de arremesso) do estilo de
jiu-jítsu Kito Ryu. Baseado nestas técnicas ele aprofundou seus conhecimentos
tomando como base a força e a racionalidade. Além disso, criou novas técnicas
para o treinamento de esportes competitivos, mas também pelo cultivo do
caráter. Adicionando novos aspectos ao seu conhecimento do tradicional
jiu-jítsu o professor Kano fundou o Instituto Kodokan, com a educação física, a
competição e o treinamento moral como seus objetivos. Com o estabelecimento do
dojô Kodokan, em 1882, e com nove alunos, Jigoro Kano começou seus ensinamentos
do judô. O texto do estudioso japonês Yoshizo Matsumoto mostra os conceitos
iniciais deste esporte e os seus objetivos.
JUDÔ NO BRASIL
Em 1904, Koma ao lado de Sanshiro
Satake, saiu do Japão. Seguiram então para os Estados Unidos, México, Cuba,
Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru (onde conheceram Laku,
mestre em jiu-jítsu que dava aulas para a polícia peruana), Chile, onde
mantiveram contato com outro lutador, (Okura), Argentina (foram apresentados a
Shimitsu) e Uruguai. Ao lado da tropa que a eles se juntou nos países
sul-americanos, Koma exibiu-se pela primeira vez no Brasil em Porto Alegre. Seguiram
depois para o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, São Luís, Belém (em
outubro de 1915) e finalmente Manaus, no dia 18 de dezembro do mesmo ano. A
passagem pelas cidades brasileiras foi marcada apenas por rápidas
apresentações. Por sua
elegância
e semblante sempre triste, Mitsuyo Maeda ganhou o apelido de Conde Koma durante
o período que ficou no México. A primeira apresentação do grupo japonês em
Manaus, intermediado pelo empresário Otávio Pires Júnior, em 20 de dezembro de
1915, aconteceu no teatro Politeama. Foram apresentadas técnicas de torções,
defesas de agarrões, chaves de articulação, demonstração com armas japonesas e
desafio ao público. Com o sucesso dos espetáculos, os desafios contra os
membros da equipe multiplicaram. Entre os desafiantes, boxeadores como Adolfo
Corbiniano, de Barbados, e lutadores de luta livre romana como o árabe Nagib
Asef e Severino Sales. Na época Manaus vivia o "boom" da borracha e
com isso as lutas eram recheadas de apostas milionárias, feitas pelos barões
dos seringais. De 4 a
8 de janeiro de 1916, foi realizado o primeiro Campeonato de jiu-jítsu
amazonense.
O campeão geral foi Satake. Conde Koma
não lutou desta vez, ficando apenas com a organização do evento. No dia
seguinte (09/01/1916), o Conde, ao lado de Okura e Shimitsu, embarcou para
Liverpool, na Inglaterra, onde permaneceram até 1917. Enquanto a dupla
permaneceu no Reino Unido, Satake e Laku seguiram lecionando jiu-jítsu japonês
aos amazonenses no Atlético Rio Negro. E os mestres orientais continuaram
vencendo combates a que eram desafiados. Até que em novembro de 1916, o lutador
italiano Alfredi Leconti, empresariado por Gastão Gracie, então sócio no
American Circus com os Irmãos Queirollo, chegou a Manaus para mais um desafio.
Satake que estava adoentado cedeu seu lugar para Laku, sendo este derrotado por
Leconti. Sataki, em recuperação, seria o próximo adversário do italiano, mas
devido a brigas geradas por ocasião do combate entre Laku e o desafiante, o
delegado Bráulio Pinto resolve proibir outras lutas na capital amazonense.
Em
1917, de volta ao Brasil, mais especificamente em Belém, e tendo ao lado sua
companheira, a inglesa May Iris Maeda, Conde Koma ingressa no American Circus
onde conhece finalmente Gatão Gracie. Em novembro de 1919, o Conde retorna a
Manaus, agora na condição de desafiante de seu amigo Satake. Foi então que aconteceu
a única derrota de Koma em toda sua carreira. Na biografia anterior diziam que
ele nunca havia sido derrotado. Então
ele
volta para Belém e em 1920, já com a crise da borracha, é desfeito o American
Circus. Com isso, Mitsuo Maeda embarca novamente para a Inglaterra. Em 1922,
regressa como agente de imigração, trabalhando pela Companhia Industrial
Amazonense e começa a ensinar judô aos belenenses na Vila Bolonha. No mesmo
ano, seu ex-companheiro Satake embarca para a Europa e nunca mais se tem notícias
do grande mestre. Conde Koma continuou em Belém, falecendo em julho de 1941.
Carlos e Hélio Gracie, filhos de Gastão seguiram atuando no jiu-jítsu,
modalidade que aprenderam com Koma no circo do pai. Isso, depois que a arte
marcial já estava definitivamente implantada em Manaus pelos membros da tropa
de Koma, principalmente Sanshiro "Barriga Preta" Satake.
DO JIU-JÍTSU AO JUDÔ
O
sistema de jiu-jítsu de Jigoro Kano é o mesmo que, ainda hoje, é ensinado nos
países do Ocidente e é considerado bem moderno muito embora Kano tivesse
passado, após poucos meses do perigoso jiu-jítsu para o esporte suave Jiu-Do
(hoje Judô – o caminho suave). Em primeiro lugar, ele não via qualquer valor
educativo no violento jiu-jítsu; este sistema de defesa nem era enquadrado para
duelos na esteira, e finalmente ele não achou belo e nem elegante seus
movimentos. Enfim: Kano eliminou todos os golpes perigosos do jiu-jítsu e
incorporou no novo Judô apenas alguns golpes e jogadas no chão.
A
partir daí o novo Kano-Judô tornou-se cada vez mais popular. Logo ele
conquistou o Japão inteiro. Jigoro Kano fundou, em 1886, a maior academia de
Judô, Kodokan, que existe ainda em Tókio, embora bastante modernizada. O
Kodokan é considerado, hoje em dia, o Mecca doa fãs do judô do mundo inteiro.
Quando os praticantes de judô fazem o seu Kotau diante do oponente durante o
treino, este significa ao mesmo tempo uma homenagem ao grande princípio do Judô
de Kano. Na época, um número cada vez maior de colaboradores juntou-se a ele,
atraídos principalmente pelo princípio moral que serviria de fundo para este
esporte.
VITÓRIA DO JUDÔ SOBRE O JIU-JÍTSU
O maior êxito foi alcançado pelo
Judô quando os alunos de Kano enfrentaram conservadores lutadores de jiu-jítsu
e venceram espetacularmente. Isto aconteceu em 1890, ano da grande decisão
entre a Escola Totsuca de jiu-jítsu e o Kodokan. Treze alunos do Kodokan
obtiveram vitórias nítidas e apenas dois empataram.
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM
JAPONESA
Utilizam-se
os termos japoneses da técnica de Judô pelos seguintes motivos:
a)
Por
não existirem no idioma português palavras que descrevem o termo Judô de maneira uniforme e precisa;
b)
Porque
a língua técnica japonesa de judô tem aplicação em todos os cursos, estágios,
provas para faixas e competições;
c)
Porque
ela é universal, utilizada no mundo, portanto compreendida em qualquer lugar;
d)
Porque
através dela todos os praticantes de judô, independente do seu país de origem,
podem se comunicar;
e)
Porque
também os juízes se comunicam através dos termos japoneses. Na língua japonesa,
todas as sílabas têm a mesma acentuação. Todas as vogais (a, e, i, o, u) são
pronunciadas isoladamente. Há vogais longas e há vogais curtas. Quando uma
vogal segue outra, elas são pronunciadas isoladamente. Ex. Osae = Osa-e, ou
Meiji = Me-iji. As consoantes se pronunciam como se escrevem. Nunca se diz, por
exemplo: DE-ASHI-HARAI; o “H” só é colocado no começo da palavra. Ex:
HARAI-GOSHI: mas no meio de uma sequência de palavras vira “B”, como em
GEDA-BARAI. O mesmo se aplica em G e K. no começo da palavra escreve-se
”K”,como em KOSHI-GURUMA, mas dentro de uma sequência de palavras “G”, como em
UKI-GOSHI.
Kimono para a roupa usada no judô ou
no karatê. Kimono. KIMONO no Japão é vestuário doméstico; o uniforme de luta
chama-se Judogi.
O japonês não usa “S” no final para forma
um plural de uma palavra. Omite-se pois este “S” no plural: o judoka, os
judokas.
Há casos de duas ou até três maneiras
de escrever um mesmo termo em japonês, Ex: HIZI ou HIJI = cotovelo. A causa
disso é a irregularidade na pronuncia japonesa, mas também há diferenças nos
diversos sistemas de latinização do alfabeto japonês.
A transformação do alfabeto japonês,
tôo em desenho, para o alfabeto de caracteres latino foi feita baseada na
fonética inglesa.
O acento na língua japonesa, não é
rítmico como nas línguas européias, mas melódico, que mau da para perceber. O
melhor procedimento será de tentar pronunciar as palavras e expressões em tom
uniforme. Ex: TO-KYO e não TOKY-O.
METODOLOGIA
APLICADA
Aplicamos três
metodologias diferentes nas aulas de judô realizadas no Orfanato Instituto
Cristo Rey. Fizemos da seguinte forma, pegamos todas as crianças que estavam no
orfanato dividimos em três turmas de 5 a 9 anos de idade, 10 a 15, e o grupo
feminino. Insistimos para que as meninas participassem das aulas junto com os
meninos para que não houvesse distinção de sexos dentro do treino de judô, mas
elas optaram por um grupo próprio.
Ao chegarmos com as placas de tatames a sede deles em se
divertir foi tanta que quando nos deparamos o tatame já estava montado, não
tivemos tempo nem de filmar ou fotografas as crianças montando os tatames,
neste momento vimos o quanto eles estavam ansiosos pela aula de judô. Mostramos
a eles o JUDOGI, roupa usada para treinos de judô, conhecida popularmente como
KIMONO e as duas ultimas faixas do judô que é a marrom e a preta.
TURMA
DE 5 A 9 ANOS
Iniciamos
a nossa aula com as crianças de 5 a 9 anos de idade, explicamos de uma forma
bem rápida como o judô nasceu contando duas historinhas. Com esta turma
desenvolvemos um aquecimento de forma bem divertida e alguns momentos lúdicos,
como no aquecimento do siri e as corridas de meia volta comandada por um grito
e elogiamos constantemente o desempenho de cada um deles. Depois de aquecer os
membros superiores, inferiores, peitoral e costas, foi feita uma breve corrida
em volta do tatame, pau-de-chinelo e um leve alongamento.
Já partindo para a metodologia de aprendizagem do judô
ensinamos como entrar, permanecer e sair do tatame, sempre com ética e
disciplina estas duas foram ás palavras que mais usamos para chamar atenção
deles e ética e disciplina falávamos constantemente para que eles soubessem que
o judô pode ser divertido e ao mesmo tempo lhes exigindo educação e respeito ao
praticarem a arte.
Eles aprenderam as técnicas de queda no judô e os
rolamentos conhecidos como UKEMI, após aprenderem a cair de frente e de costas
eles aprenderam uma técnica de projeção chamada SEOI-NAGE, que eu considero a
técnica de base para todas as outras e outra técnica básica de que é utilizada
as pernas e o O-SOTO-GARI as crianças aprenderam a se movimentar no tatame e
viram a importância de não andar cruzando os pés no tatame durante o
treinamento, com este erro pode transformasse em um vício, podendo perder até
em competições importantes, nas contagens das repetições das técnicas ensinamos
aos garotos a contagem japonesa e alguns dialetos em japonês.
Encerramos o treinamento infantil com a volta a calma,
deitamos todas as crianças no tatame, pedimos para que elas fechassem os olhos
e refletissem sobre a vida e coisas que elas gostariam muito que acontecessem
em suas vidas, neste momento falamos a importância que o judô terá em suas
vidas, mas colocamos que o estudo, a escola e a educação é algo que eles tem
que ter como prioridade em suas vidas, pois a educação é a base de tudo. Neste
processo de relaxamento citamos o quanto Deus e Jesus são importantes na vida
de todos nós e se queremos algo temos que pedir primeiramente a Deus e Jesus.
Com esta metodologia de ensinar um esporte e uma arte
como o Judô que exige bastante disciplina e respeito e que sem Deus e Jesus não
somos e não teremos nada na vida, estas são as únicas formas que nós conhecemos
no momento para afastar os jovens das drogas e da prostituição.
TURMA
DE 10 ANOS EM DIANTE
Estas turmas de 10 anos em diante formadas por garotos
com concentração mais aguçada realizaram uma aula mais aprofundada, falamos
sobre a história do judô no Japão e no Brasil, também sobre a vitoria do judô
em cima de outras artes marciais, mas de uma forma bem básica onde todos
poderam praticar e desenvolver as técnicas sem nenhuma dificuldade. Fizemos um
aquecimento mais sério iniciamos com cinco minutos de corrida em volta do
tatame, depois realizamos um alongamento, a todo o momento usávamos a linguagem
japonesa durante o treinamento.
Ensinamos técnicas de rolamento e queda, em seguida
mostramos a técnica SEIO-NAGE e corrigimos alguns pequenos erros, depois eles
realizaram com mais perfeição a técnica de O-SOTO-GARI, repetimos varias vezes
até aperfeiçoar os movimentos, realizamos uma mini-competição quem derrubava o
seu parceiro com a técnica de o-soto-gari, os garotos curtiram muito o clima de
competição, neste momento nós avaliamos o nível de conhecimento, atenção,
concentração além do desempenho das técnicas, neste momento já avaliamos quem
daria jeito para levar o judô em frente á sua vida.
Por último realizamos a volta à calma fazendo-os
refletirem positivamente sobre suas vidas, seus objetivos e suas realizações,
seus desejos e trabalhamos sua fé como cristão.
GRUPO
DAS MENINAS
Para o grupo feminino
foi ministrada uma aula voltada mais para a vaidade da mulher, foi esclarecido
que o judô não é uma arte apenas para meninos, e que muitas meninas treinam
junto com meninos e existem grandes mulheres que se destacam dentro do judô não
só no Brasil, mas aqui dentro de fortaleza também. Elas ficaram cientes que o
judô deixa o corpo feminino mais bonito e durante a prática elas adquiram
autoconfiança. Iniciamos um aquecimento e em seguida um alongamento.
A metodologia aplicada no treino feminino foi a mesma que
usamos no treino dos garotos de 10anos em diante. Só não realizamos a
mini-competição, porque as meninas não se desenvolveram o mesmo nível dos
garotos. Mas todas as técnicas que levamos ate elas, foram realizadas com
bastante êxito.
Também realizamos as técnicas de volta à calma e
relaxamento mental.
Já no final do treino reunimos todas as crianças para uma
conversa, onde falamos a importância dos cuidados pessoais, ou seja, defesa
pessoal preventiva tais como: cuidado ao atravessar a rua, ter cuidado com suas
coisas materiais como os brinquedos, roupas e outros, o que fazer se um dia se
perder na rua, enfim, apresentamos vários meios de defesa pessoal preventiva
para crianças.
Apresentamos um vídeo em desenho animado que mostra um
pouco sobre como eles poderiam conquistar suas coisas, isto através do lúdico
que o desenho animado nos mostrou, em seguida apresentamos uma compilação de
vídeos de atletas profissionais lutando judô.
CONCLUSÃO
Concluímos aqui mais um projeto e
plantamos mais de 50 sementes e fizemos alegria de mais de 50 crianças em um
dia, começamos a trabalhar com seriedade desde o início desse projeto que
batizamos com o nome de “Judô, mais que um esporte uma maneira de encarar a
vida” que sempre muito comentada pelo SHIHAN GARCIA FAIXA VERMELHA E BRANCA do
judô.
Durante a aula de judô percebemos que
muitos ali têm jeitos para se tornarem grandes atletas de níveis incomparáveis.
Com a aplicação dessas aulas no
Orfanato adquirimos bastante experiência, pensávamos que nós seriamos os
professores nesta jornada de realizar um trabalho social, mas os melhores
professores foram as crianças e adolescentes daquela instituição que nos fez
repensar o tão precioso e nossa vida e nossa família.
Estamos com um projeto firmado para
continuar com aulas de judô no Instituto e de lá formaremos não apenas atletas
mas sim grandes homens e mulheres.
PRINCÍPIOS DO JUDÔ
Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é
triunfar
Quem teme em perder já está vencido
Somente se aproxima da perfeição quem
a procura com constância, sabedoria e, sobre tudo,humildade
Quando verificares, com tristeza, que
nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado
Nunca te orgulhes de haver vencido um
adversário. O que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que
perdurá é a que se conquista sobre a própria ignorância.
O judoca não se aperfeiçoa para lutar,
luta para se aperfeiçoar.
O judoca é o que possui inteligência
para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência para ensinar o que aprendeu
a seus companheiros.
Saber cada dia um pouco mais, e
utilizá-lo todos os dias para o bem, é o caminho do verdadeiro judoca.
Praticar o judô é educar a mente
apensar com velocidade e exatidão, bem como ensinar ao corpo a obedecer
corretamente. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se
usa a inteligência.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Velte,
Herbert. Dicionário de termos técnicos
de judô. 1ªEd. Rio de Janeiro,
Editora Technoprint S.A., 1989.
Judô,
Federação Cearense. Apostila Técnicas
para Promoção de Graus. 2004